Desde a subida de Sócrates ao poder, a economia portuguesa perdeu, em termos líquidos, 19 274 empregos. Estes resultados constam de um artigo publicado no Boletim Económico do Banco de Portugal, ontem divulgado. Mais um desmentido da propaganda do primeiro-Ministro.
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quarta-feira, janeiro 09, 2008
sábado, novembro 17, 2007
(1916) ILUSIONISMO
"Com pompa e circunstância Sócrates anunciou que dos 150.000 empregos prometidos já criou 100.000, o que significa que a esses mil acrescentar os mais de 40.000 funcionários públicos que ingressaram no Estado o primeiro-ministro cumpriu a promessa. Calculo que a empregada da mercearia da esquina onde vou fazer as compras se sente eternamente agradecida à generosidade de José Sócrates. (...). Agora ficamos a aguardar que Sócrates decida rever a sua promessa em alta, por este andar pode muito bem prometer criar 300.000 empregos durante a legislatura."
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quinta-feira, maio 17, 2007
(984) ASSIM VÃO OS CARTAZES DE SÓCRATES/2005
A taxa de desemprego de 8,4 por cento estimada para o primeiro trimestre deste ano é a mais alta registada desde o início de 1998, quando o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) começou a actual série.
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sexta-feira, março 23, 2007
(726) O PROBLEMA CONTINUA
O Governo celebrou com a pompa a que já nos habituou, mas com excessiva circunstância o número do défice, os tais 3,9%. O entusiasmo foi tanto, que foi com o número e não com palavras, que o Primeiro-Ministro iniciou o seu discurso no debate mensal. O número, supra-sumo da tecnocracia, inimigo oculto das palavras, esses símbolos de retórica inconsequente, é o meio natural dos tecnocratas. Nada a opôr. Ainda que cumpra recordar a veemência com que o PS dizia que havia mais vida para além do défice, quando outros Governos tentavam fazer o que este anda a fazer.
Ainda bem que o défice baixou. Mas esse facto não nos deve impedir de compreender que o problema de fundo do país continua. E o problema de fundo do país é a economia, é o crescimento, é a produtividade, é, numa palavra, a criação de riqueza. Porque só com crescimento, com produtividade e com criação de riqueza pode haver descida do desemprego, que é causa, não consequência. No tempo em que para o PS as pessoas estavam primeiro e não eram números, como se lia nos cartazes de António Guterres em 1995, havia menos desemprego.
E, se se reconhecer que o problema de fundo do país é este, então tem de se reconhecer que o Governo até agora falhou. A economia não arranca, não cresce, não gera empregos e não revela mais produtividade. É, aliás, por isso, que o Governo ataca o défice pelo lado do aumento de impostos que em campanha eleitoral o primeiro-ministro havia prometido não aumentar. Isto, enquanto a despesa corrente do Estado continua a aumentar, revelando o fracasso da reforma da Administração Pública. Esta reforma só é possível com uma modificação das funções do Estado. Mas essa reforma o PS não quer fazer. Porque é socialista, porque é estatista, porque precisa da máquina do Estado para se perpetuar no poder como os partidos do sistema.
O défice pode continuar a baixar, pode até descer para menos de 3%, mas se os males estruturais do país, se o gigantismo do Estado persistir, se se continuar a entender que é pelos impostos que podemos eternamente resolver os sufocos, então o país jamais sairá da cepa torta. E o Governo tem de perceber, para seu bem, mas sobretudo para bem de todos os portugueses que a boa comunicação tem, como tudo na vida uma utilidade marginal. Quando o discurso oficial se afasta demais da realidade é o discurso que perde.
Ainda bem que o défice baixou. Mas esse facto não nos deve impedir de compreender que o problema de fundo do país continua. E o problema de fundo do país é a economia, é o crescimento, é a produtividade, é, numa palavra, a criação de riqueza. Porque só com crescimento, com produtividade e com criação de riqueza pode haver descida do desemprego, que é causa, não consequência. No tempo em que para o PS as pessoas estavam primeiro e não eram números, como se lia nos cartazes de António Guterres em 1995, havia menos desemprego.
E, se se reconhecer que o problema de fundo do país é este, então tem de se reconhecer que o Governo até agora falhou. A economia não arranca, não cresce, não gera empregos e não revela mais produtividade. É, aliás, por isso, que o Governo ataca o défice pelo lado do aumento de impostos que em campanha eleitoral o primeiro-ministro havia prometido não aumentar. Isto, enquanto a despesa corrente do Estado continua a aumentar, revelando o fracasso da reforma da Administração Pública. Esta reforma só é possível com uma modificação das funções do Estado. Mas essa reforma o PS não quer fazer. Porque é socialista, porque é estatista, porque precisa da máquina do Estado para se perpetuar no poder como os partidos do sistema.
O défice pode continuar a baixar, pode até descer para menos de 3%, mas se os males estruturais do país, se o gigantismo do Estado persistir, se se continuar a entender que é pelos impostos que podemos eternamente resolver os sufocos, então o país jamais sairá da cepa torta. E o Governo tem de perceber, para seu bem, mas sobretudo para bem de todos os portugueses que a boa comunicação tem, como tudo na vida uma utilidade marginal. Quando o discurso oficial se afasta demais da realidade é o discurso que perde.
(publicado na edição de hoje do Semanário)
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sexta-feira, fevereiro 23, 2007
(578) PROMESSAS
"Sócrates conseguiu, nos seus dois primeiros anos de Governo, manter o estado de graça. Mas o facto de os portugueses lhe terem perdoado o incumprimento da promessa eleitoral em matéria de impostos não garante que lhe perdoem o mesmo comportamento em matéria de emprego."
Graça Franco, no Público de hoje.
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quinta-feira, fevereiro 15, 2007
(517) O ROSTO DESUMANO DO SOCIALISMO
O Governo vai dispensar mais de três mil jovens que em Março concluem os 12 meses de estágio na função pública. A surpresa não está no fim do estágio, que estava anunciado para Março, mas por o Governo ter optado por dispensar a generalidade dos estagiários. Com efeito, apesar das lamentações de muitos dirigentes que gostariam de manter alguns deles, o Governo já deixou claro que não há contratações. Assim se vê o rosto desumano do socialismo. Tudo se passa como se o Governo alugasse jovens para descidas temporárias e a termo certo da taxa de de desemprego, a qual, por sinal, recuperou do desaire do período transacto, isto é , voltou a subir. Quando o Estado mete o bedelho, mais tarde ou mais cedo, a verdade nua e crua da realidade vem sempre ao de cima.
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