O regresso à Terra de José Sócrates está a doer. Apesar da mitomania da mensagem de Natal, o Primeiro-Ministro deve estar agora a concluir que o povo não partilha das suas façanhas eurocráticas, nem está disposto a verter uma lágrima, como José Sócrates verteu, pelo notariado exercido na assinatura do Tratado de Lisboa. É caso para dizer, diz-me com o que te emocionas, dir-te-ei quem és.
O povo é mais comezinho. A fumar ao frio e à chuva, com urgências a fechar, mais desemprego, preços a aumentar e o empobrecimento geral a toldar os espíritos mais optimistas, veio juntar-se agora a recomendação de Ferro Rodrigues: “menos arrogância”. Duvido que alguém no PS oiça a recomendação, apesar de modesta (“menos”, ou seja, para Ferro é admissível alguma arrogância, mas não em excesso). O PS está fascinado. E o país, desmoralizado.
O povo é mais comezinho. A fumar ao frio e à chuva, com urgências a fechar, mais desemprego, preços a aumentar e o empobrecimento geral a toldar os espíritos mais optimistas, veio juntar-se agora a recomendação de Ferro Rodrigues: “menos arrogância”. Duvido que alguém no PS oiça a recomendação, apesar de modesta (“menos”, ou seja, para Ferro é admissível alguma arrogância, mas não em excesso). O PS está fascinado. E o país, desmoralizado.
(publicado na edição de hoje do Democracia Liberal)
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