"Jerónimo de Sousa, considerou hoje que a preocupação do Presidente da República com a violência escolar é "justa, mas claramente insuficiente", porque sem a resolução das questões de fundo os casos terão tendência a aumentar." A isto chama-se discurso da treta. Eu gostava que me explicassem quais são e como se resolvem as questões de fundo. As tais. Entretanto, uma singela questão de superfície, como perguntava Lenine: o que fazer? Deixá-los bater? Consentir que professores autorizem telemóveis ligados nas aulas? Sancionar a indisciplina transferindo os prevaricadores de escola em escola até saírem do sistema de ensino para mergulharem então noutras questões de fundo como o desemprego e a marginalidade?
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sábado, março 29, 2008
(2508) AVANTE DALAI LAMA!
"Agora, o tema mediático, servido por um simpático Dalai Lama, caixeiro-viajante do império, é a «questão» tibetana, que visa apresentar a China, gigantesco país onde convivem há séculos muitas nacionalidades, como um Estado opressor, visando, pelo menos, estragar-lhe os Jogos Olímpicos. Se forem só os jogos... É que a União Soviética, destroçada também pela ingerência externa na convivência exemplar que soube construir, continua a ser um exemplo de como o imperialismo sabe ganhar com a desunião dos povos. "
Esta pérola é da autoria de Leandro Martins e pode ler-se no Avante. O PCP não perdoa. Sempre, sempre ao lado das ditaduras e contra a liberdade.
terça-feira, março 18, 2008
(2450) SEMPRE QUERO VER
"A apologia do terrorismo vai passar a ser crime autónomo em Portugal. Mas há algumas questões de ordem prática que não sei como vão ser resolvidas. Os que convidam as FARC para virem até cá e os que toleram romanticamente a ETA e outros assim, também estão abrangidos?"
Coutinho Ribeiro, n' O Anónimo
Nem mais.
sexta-feira, março 07, 2008
(2388) EXCESSOS DE ZELO
É de louvar que a polícia esteja preocupada com a segurança das pessoas que se vão manifestar amanhã. Mas as notícias sobre as visitas policiais às escolas deixam-me perplexo: se o objectivo é esse eu gostava de saber se a polícia vai visitar todas as escolas, uma a uma, para fazer as suas contas. Não seria mais fácil perguntar ao PCP e aos seus sindicatos quantas camionetas e com que lotação as Camaras Municipais comunistas alugaram para transportar os manifestantes? Assim poupava-se tempo e combustível aos depauperados cofres policiais.
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quinta-feira, março 06, 2008
(2382) SEGREDOS PERDIDOS E ACHADOS
Hoje aconteceu um debate sui generis no Parlamento. O PCP, olha quem, quer ter acesso aos segredos do Estado. Saudoso dos tempos em que angariou ficheiros da PIDE lá para casa e para o KGB. O CDS atacou o PCP dizendo que a democracia não pode confiar no PCP, o que é uma evidência histórica. O PCP considerou-se insultado e exigiu desculpas pelo desaforo. Vem o deputado Rosas ao barulho e disse que o CDS, o partido das fotocópias, rapinou segredos de Estado do gabinete lá para casa e não tem moralidade para atacar a quadrilhice do PCP, pois que de quadrilheiros se tratam também. Um debate ilustrativo da inferioridade moral da política dos nossos dias. Em qualquer país decente do mundo o fornecimento de documentos à espionagem estrangeira é crime e dá cadeia. Em qualquer país decente do mundo subtrair documentos do ministério é crime e dá cadeia. Cá todos estão impunes e, pior, com assento na Assembleia da República. Impunes. Imunes. Achados. E nós, perdidos de vergonha com tal representação.
(publicado na edição de hoje do Democracia Liberal)
(2376) ASSIM SE VÊ A PROMISCUIDADE DO PC
É ler João Espinho, no Praça da República em Beja. Já agora, se o João me souber esclarecer: servem bucha na área de serviço aos turistas?
sexta-feira, fevereiro 29, 2008
(2343) BEM LEMBRADO
«Os militantes do PCP que, sábado à tarde, integrarão a Marcha pela Liberdade, em Lisboa, deviam lembrar-se de Ingrid Betancourt. Há 6 anos presa. Sequestrada. Sem acusação, nem julgamento. Muito doente, segundo os últimos testemunhos. Ninguém defende a liberdade quando é cúmplice de sequestros e prisões desta natureza.» (Tomás Vasques, no Hoje Há Conquilhas.)
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terça-feira, fevereiro 26, 2008
(2317) O ETERNO MEDO DA LIBERDADE
O PCP apresentou hoje um projecto de alteração à lei dos partidos que propõe o fim da obrigação, introduzida em 2003, de todas as eleições internas dos partidos serem feitas por voto secreto. O voto secreto em democracia tem uma justificação simples: garantir a liberdade de decisão do eleitor na hora de escolher pessoas. Está claro que o voto secreto limita o poder da coacção e dos "colectivos" endeusados que programam as vontades a bel-prazer dos luminosos sábios. O braço no ar permite a fiscalização das eleições pelo Comité Central a olho nu. Com esta proposta o PCP mais uma vez nos ajuda. Ajuda a perceber que não muda. Nem sequer são capazes de se habituar à liberdade. Eternamente.
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domingo, fevereiro 24, 2008
(2308) 23 DE FEVEREIRO DE 2002

Seis anos de cativeiro, raptada e sequestrada pelos terroristas das FARC colombianas, que costumam ser visita do PCP na Fersta do Avante.
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terça-feira, fevereiro 12, 2008
(2227) TRETAS
"“Em termos nacionais, o que se verifica, infelizmente, é que, hoje, muitos portugueses são penalizados não só pela sua origem social, mas até pela sua origem regional“, lamentou Jerónimo de Sousa. Jerónimo poderia ter adiantado que, em Beja, há quem seja penalizado por não ter cartão de militante do PCP. "
João Espinho, no Praça da República em Beja.
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quinta-feira, dezembro 06, 2007
(1818) COMUNISTOLOGIA

Por causa da expulsão de Luísa Mesquita o PCP passa a quarto Grupo Parlamentar mas mantém o 3º lugar no exterior. Esta miraculosa solução é uma verdadeira delícia. Estou mesmo a ver o jovem Bernardino a seguir no 4º lugar da fila, atrás do jovem Diogo até à porta da Assembleia e assim que a transpõem, o jovem Bernardino ultrapassa o jovem Diogo para manter as ordens estabelecidas. Argumenta o democrata Jerónimo que o PCP teve mais votos e que continua em terceiros. Ora aqui está um mistério: como é que alguém sabe o número de votos do PCP se o PCP não concorreu sózinho às eleições, mas sim numa coligação com "Os Verdes"? É problema que a comunistologia resolve facilmente: "Os Verdes" não existem, são apenas comunistas maduros, uma manobra de diversão regimental. Logo, a CDU é um disfarce eleitoral do PCP. Logo, os votos da CDU são votos do PCP.
sexta-feira, novembro 30, 2007
(1977) PURA DEGRADAÇÃO
Ainda não percebi por que razão o PCP escolhe deputados para as listas. Candidatos do PCP podem ser quaisquer cem ou duzentos, desde que assinem a renúncia em branco, tornando-se, assim, permanentemente amovíveis, como os tectos falsos ou as paredes em pladour. Sabe-se até que nem o Secretário-Geral é essencial. Sim, Jerónimo de Sousa esclareceu-nos esta semana que também a ele o Partido pode dispensar e, consequentemente também assina a renúncia em branco. Não se sabe bem para entregar a quem, se vier a ser o caso. Ou melhor, sabe: ao Partido. Tudo é devido ao Partido.
Como eu costumo dizer, o PCP faz, de vez em quando, um enorme favor à democracia ao lembrar-nos que se trata de um partido puramente totalitário, anti-democrático, que só joga o jogo da democracia representativa porque é obrigado a isso. Por isso as pessoas não contam. Não contam os métodos. Não contam os meios. Conta só o Partido.
Do episódio da expulsão de Luísa Mesquita resulta uma fotografia feia em que todos posam excessivamente mal, agravando a credibilidade do funcionamento dos partidos, da instituição parlamentar e da democracia.
O PCP sai mal porque, afinal de contas, tem deputados precários. De tanto falar de trabalho precário, inspirou-se e aderiu ao sistema. Sai mal, porque trata os deputados como coisas e os votos dos eleitores como propriedade sua, de que dispõe a bel-prazer e que pode ser colada a qualquer pessoa. Desrespeita os próprios eleitores que lhe confiam o voto.
Luísa Mesquita sai pessimamente. Durante anos assistiu a purgas, perseguições e expulsões, calada, obediente e provavelmente comodamente sentada no seu palanque parlamentar. Nem um dedo levantou, nem uma palavra se lhe ouviu, nem um sussurro de indignação lhe ocorreu. Agora, que lhe tocou a ela, revoltou-se e clama traição. Tarde demais. O que dizer de uma pessoa que assina o papelinho que ela de livre vontade (presumo…) assinou e depois diz que é um pró-forma? Ou assinou para não cumprir, isto é, com reserva mental, ou então, se assinou convictamente assinou nesse momento uma declaração de desprezo pelos eleitores que a elegeram e que tanto diz respeitar.
Por fim: a confissão da tentativa de suborno legal. Jerónimo de Sousa informou-nos que o Partido tentou comprar o cumprimento do compromisso escrito da deputada através de subvenções vitalícias que lhe garantissem um bom “estatuto material”. Eis a costela capitalista do Partido no seu pior, ou seja no papel de corruptor de vontades. O caso Luísa Mesquita é um manual de tudo o que repugna na política.
Como eu costumo dizer, o PCP faz, de vez em quando, um enorme favor à democracia ao lembrar-nos que se trata de um partido puramente totalitário, anti-democrático, que só joga o jogo da democracia representativa porque é obrigado a isso. Por isso as pessoas não contam. Não contam os métodos. Não contam os meios. Conta só o Partido.
Do episódio da expulsão de Luísa Mesquita resulta uma fotografia feia em que todos posam excessivamente mal, agravando a credibilidade do funcionamento dos partidos, da instituição parlamentar e da democracia.
O PCP sai mal porque, afinal de contas, tem deputados precários. De tanto falar de trabalho precário, inspirou-se e aderiu ao sistema. Sai mal, porque trata os deputados como coisas e os votos dos eleitores como propriedade sua, de que dispõe a bel-prazer e que pode ser colada a qualquer pessoa. Desrespeita os próprios eleitores que lhe confiam o voto.
Luísa Mesquita sai pessimamente. Durante anos assistiu a purgas, perseguições e expulsões, calada, obediente e provavelmente comodamente sentada no seu palanque parlamentar. Nem um dedo levantou, nem uma palavra se lhe ouviu, nem um sussurro de indignação lhe ocorreu. Agora, que lhe tocou a ela, revoltou-se e clama traição. Tarde demais. O que dizer de uma pessoa que assina o papelinho que ela de livre vontade (presumo…) assinou e depois diz que é um pró-forma? Ou assinou para não cumprir, isto é, com reserva mental, ou então, se assinou convictamente assinou nesse momento uma declaração de desprezo pelos eleitores que a elegeram e que tanto diz respeitar.
Por fim: a confissão da tentativa de suborno legal. Jerónimo de Sousa informou-nos que o Partido tentou comprar o cumprimento do compromisso escrito da deputada através de subvenções vitalícias que lhe garantissem um bom “estatuto material”. Eis a costela capitalista do Partido no seu pior, ou seja no papel de corruptor de vontades. O caso Luísa Mesquita é um manual de tudo o que repugna na política.
(publicado na edição de hoje do Semanário)
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quarta-feira, novembro 28, 2007
(1964) O PODER E O POVO
No Partido Comunista, os deputados não são do Povo, nem de Moscovo. São do Partido.
segunda-feira, outubro 29, 2007
(1857) O PORMENOR
O PSD quer fazer a António Capucho no Conselho de Estado o mesmo que o PCP quer fazer a Luísa Mesquita no Parlamento. Com uma diferença importante. Não consta que António Capucho tenha assinado um papelinho em branco a demitir-se e o tenha depositado nas mãos do Partido para este o usar como lhe aprouvesse. O pormenor é que o Conselho de Estado seria uma peça importante na credibilização de Luís Filipe Menezes. Daí o mal-estar. Faz muito bem Capucho em assumir o seu lugar.
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sábado, outubro 27, 2007
(1848) OS COMUNISTAS, (SÓ) ÀS VEZES, DIVERTEM-ME
Jerónimo de Sousa é muito engraçado. Agora dá palpites sobre o mercado. Exactamente, sobre o mercado. Aquilo que, se o PCP (cruzes canhoto!) chegasse ao poder não existiria. O BCP existiria se o PCP mandasse? Claro que não. O BPI existiria se o PCP mandasse? Claro que não. Havia a Caixa Geral de Depósitos, se houvesse. Mas Jerónimo decidiu agora pedir ao Governo que impeça a fusão do BCP com o BPI. Deu-lhe para aqui.
quarta-feira, outubro 24, 2007
domingo, outubro 07, 2007
(1749) O PCP CONTINUA GOZAR COM O PAGODE
Para o PCP, que tem desafiado o Estado e a Democracia todos os anos, convidando terroristas das FARC para a Festa do Avante, as eleições cubanas são um exemplo de democracia. Num país onde todos os que podem fogem, onde não há liberdade, onde quem discorda é preso e até deaparece sem deixar rasto, num país comandado por um ditador sem escrúpulos, o PCP decidiu que existe democracia. O PCP continua a gozar com o pagode. E há algum pagode que se deixa gozar sem arremedo de vergonha.
quarta-feira, setembro 12, 2007
(1600) APENAS COMOVIDO
A entrada 1600 tinha de ser uma coisa assim... especial. Andava eu a dar voltas à cabeça quando descobri, em hora afortunada, a frase. Isso: a frase. "O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, considerou hoje que o Governo português deve respeitar as instituições, o direito internacional e as relações diplomáticas com outros países em relação à visita do líder tibetano Dalai Lama." Desculpem, mas comovi-me. Não consegui evitar. Afinal, Jerónimo respeita as instituições. Não a luta dos povos oprimidos. Mas as instituições. Não os direitos humanos por igual mas apenas dos humanos comunistas. Mas o que querem?! Fiquei comovido, pronto...
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(1599) SÓ A MENTIRA É REVOLUCIONÁRIA
"A pretexto do 90º aniversário da Revolução de Outubro - uma das mais dramáticas efemérides do século XX - o PCP usou a recente Festa do Avante! para fazer a glorificação de Estaline, acolhendo as mentiras e as mistificações da propaganda oficial do Kremlin dessa época."
Pedro Correia, no Corta-Fitas.
terça-feira, setembro 11, 2007
(1589) O CDS ESTEVE A DORMIR NA FORMA
O CDS criticou hoje a "tentativa de indiferença" do Estado português em relação à visita do Dalai Lama. Eu critico com igual veemencia a indiferença do CDS à presença das FARC na Festa do Avante.
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