A Polícia Judiciária, que depende hierarquicamente do Governo, vive novamente dias de instabilidade. Numa instituição verdadeiramente fundamental para o combate à criminalidade, deseja-se tranquilidade, estabilidade e eficácia.
Claro que qualquer instituição portuguesa não está imunizada ao clima do país em que vivemos. País pequeno, onde todos se encontram, onde há primos a mais e rigor a menos.
Mas se olharmos para os últimos anos e fizermos contas, só Directores Nacionais foram, nos últimos oito anos, quatro, o que dá uma média de pouco menos de dois anos para cada um. E se olharmos para as várias Directorias então o panorama é ainda mais preocupante. Foram dezenas as decapitações, demissões e substituições, sem contar com as brigadas desfeitas. Agora é a Directoria do Porto a mostrar todo o seu esplendor.
Claro que qualquer instituição portuguesa não está imunizada ao clima do país em que vivemos. País pequeno, onde todos se encontram, onde há primos a mais e rigor a menos.
Mas se olharmos para os últimos anos e fizermos contas, só Directores Nacionais foram, nos últimos oito anos, quatro, o que dá uma média de pouco menos de dois anos para cada um. E se olharmos para as várias Directorias então o panorama é ainda mais preocupante. Foram dezenas as decapitações, demissões e substituições, sem contar com as brigadas desfeitas. Agora é a Directoria do Porto a mostrar todo o seu esplendor.
Isto mostra três coisas fundamentais: a primeira é a confirmação da ingerência política directa dos Governos na Polícia. A segunda é que a PJ é muito mais sensível às conjunturas criminais do que devia. A terceira é que e no caso presente o actual Procurador-Geral da República manda mesmo.
(publicado na edição de hoje do Democracia Liberal)
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