O Nikonman, cuja lembrança agradeço, desafiou-me a entrar na corrente blogosférica das leituras. E para indicar cinco livros que estaja a ler. Desgraçadamente não ando com muito tempo disponível para leituras, para além das provas dos alunos, do módico de jornais e dos processos e respectivas peças e apontamentos. Nada de estimulante, como se vê. Ora, quando me falece a disponibilidade para novas aventuras, fase que espero à beirinha de ser superada, sucede-me reler. E o que releio neste momento? Aqui vai:
Poesias Completas, de Miguel Torga, eterno lugar de celebração da vida;
Farpas, de Eça e de Ramalho, especialmente oportunas tendo em consideração o acto eleitoral de Lisboa; deliciosas as crónicas especificamente lisboetas.
Tradição e Revolução, de José Adelino Maltez, um repositório indispensável da história portuguesa, quase hora-a-hora, das recentes centúrias.
O Mandarim, ainda de Eça de Queirós sobre o Portugal actual. Perdão, disse actual? Claro que não. Parece que a história se passa em oitocentos, mas é impossível não nos ocorrerem nomes de contemporaneos ao ler a história do deslumbramento sucessório do personagem.
E, enfim, As Duas Águas do Mar, de Francisco José Viegas, um policial estimulante que transcende o clássico duelo entre polícias e ladrões, que não é releitura.
1 comentário:
Repreensível: ainda não li as "Farpas"
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