O PSD anda um partido muito engraçado. Durante a Presidência anunciou que não vai discutir temas que desagardem a Sócrates. Agora, depois da barulheira que tem feito com a proposta do referendo à segunda versão da Constituição europeia, desta vez sem "bonecos" para não assustar, diz que não vai fazer da questão do "referendo" matéria de querela durante a Presidência. Ora, uma querela é uma discordância, uma divergência. Acaso deixou o PSD de defender o referendo ao novo Tratado? Por outras palavras: Marques Mendes está de férias. O PSD está de férias. O país passa-lhe ao lado.
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1 comentário:
-E Marques Mendes alguma vez quis o referendo? Para quê? Para ser obrigado a votar ao lado de Sócrates? Ou pede o referendo, acendendo velinhas para que este não se realize, e colocar-se depois em bicos de pés? É que o referendo ganha cada vez mais apioantes, até Freitas do Amaral disse defendê-lo se o tratado vier a consagrar transferência de soberania, e António Vitorino diz que se se prometeu não se deve ter medo do referendo, não será a altura ideal para Marques Mendes mudar de assunto?
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