Em Aveiro não se lambem as feridas, lambem-se as dívidas. Já sabíamos que a dívida do município varia conforme o Vereador e a hora a que se façam as contas. Já sabíamos que esta dívida é a mais misteriosa e difícil de calcular do mundo, pois já lá vão dois anos de tentativas.
Já sabíamos que o PS não acha a situação da Câmara de Aveiro grave, exactamente ao contrário do que o PS afirmou do défice do Estado. O PS diz uma coisa em Aveiro, diz outra no país. O monstro em Aveiro é do PS. O monstro orçamental, entenda-se, isto é, o défice.
Já sabíamos que Élio Maia é mal empregado nestas andanças. Já sabíamos que cada vez que Élio Maia fala, a dívida muda. Já sabíamos que em Aveiro demora-se mais tempo a contar.
Já sabíamos que ia haver uma auditoria. Já sabíamos que ninguém ia estar de acordo sobre as conclusões da auditoria. Já sabíamos que há-de chegar o relatório da IGF, do Ministério das Finanças, que certamente será mais a gosto da dívida que os socialistas gostam. Já sabíamos que o PSD e o CDS andam a brincar ao tacho e também andam a brincar às contas. Por este andar ainda brincam às contas de sumir da Câmara de Aveiro, como acabaram por sumir nas últimas eleições legislativas do Governo de Portugal.
O que nós ainda não sabemos são duas coisas muito simples.
A primeira, é a de saber se este Executivo municipal aumentou ou não a despesa. Por outras palavras, se este Executivo municipal é ou não diferente no gasto e na despesa do Executivo socialista que o antecedeu. Era bom saber para poder ajuizar da coerência entre as palavras e os actos.
A segunda, é a de saber qual é o projecto da coligação PSD/CDS/PEM para o mandato. E esta falta de conhecimento é bem mais grave. O que é verdade é que seja lá quanto for a dívida, está gasto. O importante agora é definir um rumo, traçar um objectivo e definir os caminhos para lá chegar. E isso, seria de supor que gente tão competente como se apregoam ser os partidos da coligação soubesse dizer a Aveiro.
Mas, nem uma coisa nem outra. Por um lado não é possível avaliar o comportamento da coligação por comparação com o do PS no mandato anterior. Por outro lado e bem mais grave do que o caos da dívida é o caos do futuro. Aveiro continua a olhar para trás. Uns a contar, outros a desculparem-se do presente negro com o passado.
É preciso virar a página. O que vale é que pelo menos de quatro em quatro anos isso é possível em democracia.
Já sabíamos que o PS não acha a situação da Câmara de Aveiro grave, exactamente ao contrário do que o PS afirmou do défice do Estado. O PS diz uma coisa em Aveiro, diz outra no país. O monstro em Aveiro é do PS. O monstro orçamental, entenda-se, isto é, o défice.
Já sabíamos que Élio Maia é mal empregado nestas andanças. Já sabíamos que cada vez que Élio Maia fala, a dívida muda. Já sabíamos que em Aveiro demora-se mais tempo a contar.
Já sabíamos que ia haver uma auditoria. Já sabíamos que ninguém ia estar de acordo sobre as conclusões da auditoria. Já sabíamos que há-de chegar o relatório da IGF, do Ministério das Finanças, que certamente será mais a gosto da dívida que os socialistas gostam. Já sabíamos que o PSD e o CDS andam a brincar ao tacho e também andam a brincar às contas. Por este andar ainda brincam às contas de sumir da Câmara de Aveiro, como acabaram por sumir nas últimas eleições legislativas do Governo de Portugal.
O que nós ainda não sabemos são duas coisas muito simples.
A primeira, é a de saber se este Executivo municipal aumentou ou não a despesa. Por outras palavras, se este Executivo municipal é ou não diferente no gasto e na despesa do Executivo socialista que o antecedeu. Era bom saber para poder ajuizar da coerência entre as palavras e os actos.
A segunda, é a de saber qual é o projecto da coligação PSD/CDS/PEM para o mandato. E esta falta de conhecimento é bem mais grave. O que é verdade é que seja lá quanto for a dívida, está gasto. O importante agora é definir um rumo, traçar um objectivo e definir os caminhos para lá chegar. E isso, seria de supor que gente tão competente como se apregoam ser os partidos da coligação soubesse dizer a Aveiro.
Mas, nem uma coisa nem outra. Por um lado não é possível avaliar o comportamento da coligação por comparação com o do PS no mandato anterior. Por outro lado e bem mais grave do que o caos da dívida é o caos do futuro. Aveiro continua a olhar para trás. Uns a contar, outros a desculparem-se do presente negro com o passado.
É preciso virar a página. O que vale é que pelo menos de quatro em quatro anos isso é possível em democracia.
(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)
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