A inauguração de uma sede da Nova Democracia em Aveiro, no próximo domingo, é o sinal certo no momento certo.
É o sinal certo porque na política, como na vida em geral, vive-se de símbolos e de força. Para um partido novo, que faz política à custa dos bolsos dos seus militantes, sem mordomias nem sinecuras públicas, que denuncia o sistema e que por isso não merece o beneplácito do financiamento interesseiro da contrapartida imobiliária, gasolineira ou outras, a abertura de uma sede é um símbolo de crescimento e de aumento de influência social.
Vem no momento certo, porque o país vive uma situação peculiarmente grave de descrédito da política e de necessidade de novas alternativas e de novos caminhos. No Governo, assistimos à aplicação de curativos para velhos problemas, sem ousar atacar os problemas em si mesmos. O PS quer salvar até ao limite o que resta do socialismo. Fazendo, embora de conta, e por vezes eficazmente, que deixou de ser socialista e passou a ser neo-liberal. A oposição parlamentar ao PS é uma lástima de ineficácia, e, ainda por cima, está muito longe de ser uma alternativa de projecto. Continua a ser uma antecâmara de disponíveis para se sentarem nas cadeiras do PS no momento em que elas vagarem.
O Presidente da República decidiu a fazer todas as vontades ao PS, e entretém-se a dissecar o “estilo” da Presidência, fazendo de conta que não é político e até eleito. Não é problema para a maioria nem esperança para o país.
Em Aveiro, a situação política é uma miniatura da situação do país, apenas com a diferença de se ter trocado de posições geométricas. Em Aveiro vive-se a situação que no país se vivia com o Governo de má memória de Durão Barroso. Até há quem alvitre que Élio Maia poderia vir a tornar-se ele próprio uma miniatura do Primeiro-Ministro que desprezou o mandato e a palavra dada ao país e se foi refastelar na Comissão Europeia.
A tanta ousadia não nos permitimos chegar, já que fazemos de Élio Maia a ideia de homem de palavra e de não deixar as coisas a meio, independentemente de se saber se governa bem ou mal a autarquia. Mas o estado autárquico em Aveiro é financeiramente comatoso e politicamente estagnado.
Assim conformados os agentes do sistema como se encontram, resta uma de duas: ou desiste-se ou luta-se. Na Nova Democracia está quem decidiu lutar.
É o sinal certo porque na política, como na vida em geral, vive-se de símbolos e de força. Para um partido novo, que faz política à custa dos bolsos dos seus militantes, sem mordomias nem sinecuras públicas, que denuncia o sistema e que por isso não merece o beneplácito do financiamento interesseiro da contrapartida imobiliária, gasolineira ou outras, a abertura de uma sede é um símbolo de crescimento e de aumento de influência social.
Vem no momento certo, porque o país vive uma situação peculiarmente grave de descrédito da política e de necessidade de novas alternativas e de novos caminhos. No Governo, assistimos à aplicação de curativos para velhos problemas, sem ousar atacar os problemas em si mesmos. O PS quer salvar até ao limite o que resta do socialismo. Fazendo, embora de conta, e por vezes eficazmente, que deixou de ser socialista e passou a ser neo-liberal. A oposição parlamentar ao PS é uma lástima de ineficácia, e, ainda por cima, está muito longe de ser uma alternativa de projecto. Continua a ser uma antecâmara de disponíveis para se sentarem nas cadeiras do PS no momento em que elas vagarem.
O Presidente da República decidiu a fazer todas as vontades ao PS, e entretém-se a dissecar o “estilo” da Presidência, fazendo de conta que não é político e até eleito. Não é problema para a maioria nem esperança para o país.
Em Aveiro, a situação política é uma miniatura da situação do país, apenas com a diferença de se ter trocado de posições geométricas. Em Aveiro vive-se a situação que no país se vivia com o Governo de má memória de Durão Barroso. Até há quem alvitre que Élio Maia poderia vir a tornar-se ele próprio uma miniatura do Primeiro-Ministro que desprezou o mandato e a palavra dada ao país e se foi refastelar na Comissão Europeia.
A tanta ousadia não nos permitimos chegar, já que fazemos de Élio Maia a ideia de homem de palavra e de não deixar as coisas a meio, independentemente de se saber se governa bem ou mal a autarquia. Mas o estado autárquico em Aveiro é financeiramente comatoso e politicamente estagnado.
Assim conformados os agentes do sistema como se encontram, resta uma de duas: ou desiste-se ou luta-se. Na Nova Democracia está quem decidiu lutar.
(publicado na edição de amanhã do Diário de Aveiro)
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