sexta-feira, março 23, 2007

(728) MÁRIO LINO


Portugal é o único país decente que conheço que tem um ministro que defende que o País que governa não deve existir. Pergunto: deve ele continuar ministro? A resposta, num país decente, é óbvia. Não. Então por que é que continua? Porque o Primeiro-Ministro quer.

Defender a demissão do ministro porque este terá mentido sobre um relatório desagradável sobre o único aeroporto do mundo a repousar num leito de cheias, que o mesmo ministro quer construir e que estranhamente afirma ser um compromisso pessoal (com quem, deverá perguntar-se?...), é secundário.

A vergonha para Portugal é ter sido possível que Mário Lino tivesse chegado a ministro. A partir daí está tudo errado.

(publicado na edição de hoje do Democracia Liberal)

1 comentário:

Anónimo disse...

Sábias palavras meu caro.

Cumprimentos