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Portugal é o único país decente que conheço que tem um ministro que defende que o País que governa não deve existir. Pergunto: deve ele continuar ministro? A resposta, num país decente, é óbvia. Não. Então por que é que continua? Porque o Primeiro-Ministro quer.
Defender a demissão do ministro porque este terá mentido sobre um relatório desagradável sobre o único aeroporto do mundo a repousar num leito de cheias, que o mesmo ministro quer construir e que estranhamente afirma ser um compromisso pessoal (com quem, deverá perguntar-se?...), é secundário.
A vergonha para Portugal é ter sido possível que Mário Lino tivesse chegado a ministro. A partir daí está tudo errado.
Defender a demissão do ministro porque este terá mentido sobre um relatório desagradável sobre o único aeroporto do mundo a repousar num leito de cheias, que o mesmo ministro quer construir e que estranhamente afirma ser um compromisso pessoal (com quem, deverá perguntar-se?...), é secundário.
A vergonha para Portugal é ter sido possível que Mário Lino tivesse chegado a ministro. A partir daí está tudo errado.
(publicado na edição de hoje do Democracia Liberal)
1 comentário:
Sábias palavras meu caro.
Cumprimentos
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