Foi preciso umas cheias para o Governo passar a ter mais um ministro. Refira-se, apesar da tragédia de dois mortos e inúmeros prejuízos materiais que destruíram vidas inteiras de trabalho esforçado e dorido, umas cheias que ao pé de outras noutros pontos do globo (Moçambique, por exemplo, estão a ver?) foram uma pequeno acidente do clima.
Ora bem, no preciso dia da intempérie veio um ministro decretar que Portugal já não tem problemas de ordenamento do território. Ficou mais conhecida a sua declaração sobre a culpa das Câmaras, que posteriormente tentou emendar, após um puxão de orelhas em directo de José Sócrates, quando, qual Marcelo Rebelo de Sousa de si próprio comentava a sua própria entrevista à saída da sua própria entrevista na SIC.
Mas o dislate sobre as Câmaras foi o menos. Grave mesmo foi a revelação sobre o ordenamento do território. Grave porque significa que, além de termos ficado a saber que há mais um ministro, ficámos também a saber que ele não está a fazer nada para resolver os problemas do ordenamento do território, os quais considera estarem resolvidos.
Um ministro nasceu. Dizem que é do Ambiente e, pasme-se!, do Ordenamento do Território. Mas nasceu torto. E como diz o povo, o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita.
Ora bem, no preciso dia da intempérie veio um ministro decretar que Portugal já não tem problemas de ordenamento do território. Ficou mais conhecida a sua declaração sobre a culpa das Câmaras, que posteriormente tentou emendar, após um puxão de orelhas em directo de José Sócrates, quando, qual Marcelo Rebelo de Sousa de si próprio comentava a sua própria entrevista à saída da sua própria entrevista na SIC.
Mas o dislate sobre as Câmaras foi o menos. Grave mesmo foi a revelação sobre o ordenamento do território. Grave porque significa que, além de termos ficado a saber que há mais um ministro, ficámos também a saber que ele não está a fazer nada para resolver os problemas do ordenamento do território, os quais considera estarem resolvidos.
Um ministro nasceu. Dizem que é do Ambiente e, pasme-se!, do Ordenamento do Território. Mas nasceu torto. E como diz o povo, o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita.
(publicado na edição d eontem do Democracia Liberal)
1 comentário:
-Só se Nunes Correia considera ordenamento territorial, colocar o território ás ordens de pato-bravos, elefantes brancos, tubarões e toda a fauna que prolifera em terras lusas.
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