Cuidado: as sessenta e uma mil oitocentas e noventa e três páginas foram notas pessoais. Nada de anormalmente comprometedor. Provavelmente apenas normalmente comprometedor. Como é que quem escreve tanta nota pessoal havia de ter tempo para governar? Como deve ser difícil a vida de quem adjudica milhões. Uma estafadeira. É necessária muita ciência, muita concentração, muita contabilidade. Será que Jacinto Leite Capelo Rego, afinal, era um duplo de um assessor lá do gabinete? Mas com tanta literatura digitalizada, ao menos, talvez venha de lá um dia o romance, ficção claro, sobre negócios. De Estado, claro. "Por este andar Portugal ainda se transforma num protectorado da Sicília e todos vamos achar isso muito normal, porque em Portugal é tudo normal.". Diz O Jumento e eu, eu, subscrevo.
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