De ricochete, o Pedro Correia lançou-me o desafio de mencionar dez livros que "não mudaram a minha vida". O desafio deu-me que pensar. Que tipo de livros, afinal, sa tratam? Dez que não relerei porque não gostei? Ou porque detestei? Ou porque, gostando, não mudaram a minha vida? Ou porque, detestando, me levaram, até por isso a reflectir mais do que alguns outros de que gostei ou com que mais me identifiquei? Ou antes dez daqueles que me mostraram meridianamente que por ali não vou? Ou dez livros mal feitos ou pura e simplesmente mal escritos? A verdade é que há muitas maneiras de um livro nos marcar. Estava eu neste entretém quando me começaram a vir à cabeça exactamente o que o Pedro me pede para dizer: nomes de livros que li e que... Foram estes e aqui, vai de tudo um pouco:
O Partido Com Paredes de Vidro, Álvaro Cunhal
Para Uma Terceira Via, Anthony Giddens
Sulista, Elitista e Liberal q. b., Luís Filipe Meneses
O Poder dos Presidentes, de André Freire e António Costa Pinto
Salvo-Conduto, de Boris Pasternak
A Ciociara, Alberto Moravia
O Vestido Cor de Fogo, José Régio
Bonecos de Luz, de Romeu Correia
A Terceira Visão, de Lobsang Rampa
A Casa do Pó, de Fernando Campos
E como cada vítima é um potencial carrasco, deixo o mesmo desafio ao André Azevedo Alves, à Margarida Pardal, à Fátima Pinto Ferreira (apesar da aparente inactividade blogueira), ao Pedro Guedes e ao Rui Baptista.
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