"Ingrid Betancourt vivia por essa altura em Paris. A morte de Galán fê-la regressar. Fez um partido a que chamou Oxigénio - pertencia à família política de Galán e de Jaramillo, dos que insistiam na sobrevivência da Colômbia. Dialogar em vez de matar. Em 2002, ela foi a uma aldeia ocupada pelas FARC. Foi sequestrada por estas. Continua sequestrada, cinco anos depois. Na semana passada, um chefe das FARC chamou-lhe "prisioneira política". Na próxima semana, representantes das FARC vão estar na Festa do Avante!. Quem for à Festa do Avante! sem a foto de Ingrid Betancourt ao peito entra sem mão estendida, mas com dedo no gatilho."
Ferreira Fernandes, no Diário de Notícias.
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