"Os jogos estão feitos. E porque sim, ou porque não, porque torna, ou porque deixa, os portugueses não serão certamente chamados a referendar o Tratado da União Europeia. Aliás, os portugueses jamais foram chamados a decidir sobre qualquer matéria europeia e se viessem a sê-lo, algum dia, isso também não queria dizer que o resultado da votação fosse tido em consideração. ", João Paulo Guerra, no Diário Económico.
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1 comentário:
-Ao que me apercebi, porque ainda não é definitivo, o tratado vai alienar soberania dos estados, ao retirar o direito de veto a cada um deles per si, e sujeitá-los a todos a uma decisão desde que a mesma seja aprovada por uma maioria qualificada de dois terços. A ser assim, porque o que existe neste momento não é um tratado, mas apenas uma proposta, se a mesma vier a ser assinada, desde logo na Irlanda o referendo será um imperativo constitucional. Será que não é uma oportunidade, repito, se esta versão de proposta de tratado avançar, alienação de soberania poderá ser sempre sujeita a referendo, ou estarei errado? A não ser que queiram esperar por uma qualquer questão menor para referendarem, mas aí será esbanjar o dinheiro do contribuinte brincando aos referendos.
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