quinta-feira, junho 21, 2007

(1168) AS PRIORIDADES SOCIALISTAS

(Desfibrilhador)

Todas as mulheres que decidam interromper voluntariamente a gravidez estarão isentas de taxas moderadoras no Serviço Nacional de Saúde, tal como qualquer outra grávida. É uma das medidas previstas na regulamentação do aborto livre resultante do último referendo. Os contribuintes pagarão assim duas vezes pelos abortos feitos no SNS.

Entretanto, em Portugal existem apenas cerca de 60 desfibrilhadores referenciados na rede de cuidados primários de saúde. De acordo os dados disponibilizados pela Carta de Equipamentos da Saúde (CES), disponível na internet, isso significa que apenas um cada seis centros de saúde (unidade central com respectivas extensões) dispõe deste equipamento que pode salvar vidas em caso de paragem cardíaca.

Definitivamente, cada vez é mais difícil e mais caro viver com saúde com o Governo de Sócrates. Ao invés, destruir vidas é fácil e o Estado, isto é, todos nós temos de pagar. Devia existir objecção de consciência para o contribuinte!


(publicado na edição de hoje do Democracia Liberal)

1 comentário:

António de Almeida disse...

-É ainda mais grave! Num país com taxa de natalidade a diminuir, analise-se os serviços que o estado coloca aos casais inférteis, e que gostariam de ter filhos. Com os casamentos a realizarem-se cada vez mais tarde, o estado não apoia (subsídia) qualquer verba, para tratamentos de infertilidade a mulheres a partir dos 38 anos, quando na sua maioria até aí não descobriram ter um problema de fertilidade, a única esperança das que podem custear, é recorrer a clínicas privadas, gastarem cerca de 5 mil euros, com taxas de sucesso a rondar os 15%. O mesmo estado que não coloca estomatologia no serviço nacional de saúde, vai agora fazer abortos gratuitos. Só falta publicitarem, "poupe dinheiro, abortar sai mais barato que comprar preservativos ou a pílula por exemplo". A continuarmos com estas políticas, vamos longe...