No debate mensal, Paulo Portas, apertado por Sócrates, quer fazer de conta que não era do mesmo Governo que apresentou o projecto da Ota em Bruxelas. O passado pesa. Aliás, entre 2002 e 2005 a verdadinha é que esta espécie de mini-Marques Mendes (fiz uma coisa, digo outra), não esteve cá.
quinta-feira, maio 31, 2007
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1 comentário:
Até agora (começou o Louçã), se alguém fez frente ao PM, foi precisamente Paulo Portas. E, devo dizer, encostou-o às cordas. Infelizmente, não deu o golpe decisivo.
PP fez várias perguntas concretas a JS. As respostas a essas perguntas são essenciais na tomada de decisão. JS não respondeu a nenhuma, preferindo contra-atacar com "você não fez essas perguntas quando estava no Governo portanto não tem o direito de as fazer agora".
Acontece que as perguntas que PP coloque ao PM no Parlamento são em nome dos portugueses. E as que foram colocadas hoje são absolutamente certeiras. JS respondeu da única forma que podia: com demagogia e hipocrisia.
O "golpe final" que PP não deu: "Verifica-se que o PM não responde ao que foi perguntado porque não tem dados absolutamente essenciais. Isso confirma que a decisão pela OTA não é sustentável em dados concretos mas apenas numa escolha política, sem qualquer sustentação técnica."
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