Desde que Sócrates tomou conta do país gerou-se um certo chique à esquerda. Carvalho da Silva, um sindicalista que não exerce um posto de trabalho há décadas, é o máximo expoente desse chique. Em desgraça no PCP (ele não queria o simulacro de greve geral de hoje, qual geral, qual carapuça!), teve de se sujeitar às ordens do Comité Central. Há quem queira promover o homem a Manuel Alegre de segunda nas próximas eleições presidenciais. Como independente certamente... O resto do caviar não teve alternativa senão ir atrás do diktat e dar uma de operário ofendido. Como compete exclusivamente aos trabalhadores definir o âmbito da greve, não é preciso razão. Qualquer uma serve. O problema é outro: é que as greves deixaram de ter consequência porque o mundo mudou. Quem se lembra da última greve geral? Ninguém. O que restará desta? Nada, excepto a palhaçada do costume sobre os números e umas páginas de jornal amanhã. Os sindicatos e o PCP não mudaram. Tanto pior para a realidade. E Sócrates agradece.
quarta-feira, maio 30, 2007
(1056) O CHIQUE
(Do blogue de camapnha de Jerónimo de Sousa)
Etiquetas:
Carvalho da Silva,
Greve Geral,
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1 comentário:
nice blog
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