No Prós & Contras de hoje ( a opção entre monarquia e república não é um problema português actual, mas não vejo por que não há-de ser debatido, ao contrário do que algumas vozes especialistas de agendas dos blogues dizem), o meu amigo José Adelino Maltez afirma que fica feliz por conseguir eleger um Rei de trezentos em trezentos anos. Ora aí está uma maneira política de dispensar a necessidade republicana de limitar os mandatos, já que apesar do progresso tecnológico, o elixir da longa vida ainda não foi inventado ou descoberto. Agora, confundir essa periódica e casual eleição com uma monarquia electiva é engraçado, mas não passa de uma contingência, de uma quadratura do círculo, não é propriamente uma liberdade nem um regime. A monarquia também tem uma patologia. E essa patologia são as eleições de reis. É o máximo que os exemplos que José Adelino Maltez dá provam. A regra é outra e é essa regra que hoje em Portugal ninguém quer. E já agora, caro Zé, o Estadão que a ambos repugna, começou na monarquia. Não é de hoje nem de ontem.
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