terça-feira, fevereiro 12, 2008

(2225) OS TOTEMS

Prossegue o regabofe dos totems do regime. Um deles, o sempre em pé Presidente da so called Federação Portuguesa de Futebol, acaba de descobrir a pólvora: candidatar Portugal à organização conjunta com a Espanha do Mundial de futebol de 2018. Para quê? Para rentabilizar os estádios do Euro, assim implicitamente reconhecidos como um buraco financeiro. A Madail não basta o futebol português que é suposto ele representar estar falido. É necessário que morra. Emergirá então a sua figura comno rei entronizado de um carnaval deprimente, perdão de um funeral deprimente: o do próprio futebol. Isto não é desporto, é pura política. Da má.

1 comentário:

António de Almeida disse...

-Este é um dos maiores disparates que já ouvi, Portugal poderia organizar um mundial sózinho, contando com o apoio financeiro das Juntas da Galiza e Andaluzia, cedendo jogos, como é evidente, mas nunca com a Espanha no seu todo. As organizações partilhadas são sempre entre países de dimensão similar, admitamos a tese, para ser simpático, de Madaíl, a final claro está, seria em Madrid, o jogo de abertura em Lisboa, as meias finais, Barcelona e Valência, e para o Porto? Um joguito dos quartos de final? Assim de repente nem me lembrei onde colocar Bilbau, San Sebastian, Sevilha ou Saragoça. Para a Espanha aceitar partilhar jogos com Portugal, que jogos? Qual a proporção da realização da organização? Não esquecer que aqui ao lado, o estado não é uma nação una, as autonomias têm problemas. A Espanha a organizar algo, vai sózinha. O sr. Madaíl sabe o que diz, ou falou por falar?