Têm pedido nomes a Marinho Pinto sobre a denúncia alegadamente geral e abstracta que fez da corrupção. Fracos leitores das suas declarações, digo. Procurem bem nas ditas e vão ver que não é difícil encontrá-los. Não se façam de desentendidos. Ei-las:
“Um ministro de um governo recente atribui a concessão de um importante serviço público a uma empresa privada e depois saiu do Governo e assumiu a presidência dessa empresa”;
Em Coimbra, “vendeu-se um edifício público de manhã por 14 milhões de contos a uma empresa privada e às três tarde fez-se a escritura desse mesmo edifício por 19,5 milhões”;
Um “promotor imobiliário que pretendia fazer uma construção numa Reserva Ecológica Nacional” e, após anos de espera, “dois ministros consideraram que o projecto tinha interesse público". "Nesse mesmo dia entraram nos cofres do partido um milhão de euros".
Se não quiserem não mexam uma palha. Mas não deitem areia para os olhos do pessoal.
3 comentários:
Ora bem.
Uma cáfila.
É começar pelas personagens que vêm esta semana na revista Sábado; estão lá uma parte substancial dos testas de ferro das autênticas "pools" da gestão de interesses e dinheiros desses ....
-Estas declarações já são um upgrade das primeiras, onde ele foi totalmente inconclusivo. Ontem, já foi mais explícito.
Mas se Marinho Pinto não é polícia, magistrado, nao tem competência para provar nada, tal como qualquer mortal, mesmo se fosse PR, só pode falar é em indícios, e se os tiver, deve mesmo é falar como falou... outra coisa é aparecer o Ministro do "Interior" a declarar que as Instituições do Estado estão a funcionar, ora, esse nunca será o problema.
O problema e a questão é que se tudo estivesse bem ele deveria ter dito:
As Instituições do Estado estão a funcionar de forma regular.
Mas ele não disse isso.
Bem, o senhor Presidente da República, que é muito inteligente (embora não tão arguto como eu - ehehehe) deve estar com as orelhas a arder.
João Asseiceiro
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