quinta-feira, dezembro 06, 2007

(1815) CIMEIRA

Pobre Lisboa que por estes dias
acolhes tanto déspota e tirano,
fecha os olhos e ignora as fantasias
do poder corrompido e desumano.
Não queiras ser comparsa das orgias
de um carnaval como há muito não vias
e, em vez de tempo ameno e soalheiro,
atira-lhes à cara o nevoeiro.
Torquato da Luz, no Ofício Diário

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