A imagem do Primeiro-Ministro não deve ser usada para efeitos comerciais. O Primeiro-Ministro não pertence a uma marca. O Primeiro-Ministro não deve consentir que a sua imagem seja apropriada por uma marca comercial. Mas o actual Primeiro-Ministro revela uma vocação publicitária absolutamente incompatível com a dignidade do cargo. Agora faz declarações no exercicício de funções em púlpitos que exibem marcas de congelados. Por que será? Só vejo uma explicação: uma obsessão política patológica com o marketing. O que é importante e devia merecer reflexão de José Sócrates é a tendencia de fundo do seu Governo para submeter a política à propaganda, apenas à propaganda. Que já chegou ao ponto de contratar figurantes pagos a uma agência de manequins políticos para cerimónias oficiais. E depois, José Sócrates admira-se do que se diz. A verdade é que quem semeia ventos, colhe tempestades. E para se ser respeitado é preciso dar-se ao respeito. É pena, muita pena, que esta evidência não seja percebida por Sócrates. Mas isso só revela o grau pequenino a que chegou o comportamento dos agentes do Estado.
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2 comentários:
Subsreco inteiramente o que diz. Algo está muito mal quando um primeiro-ministro se presta a este tipo de cenas.
Só me incomoda uma coisa: onde está a oposição?!
E o primeiro-ministro também vai à abertura do café do Sr. Manuel dos Anzóis, em Serpins da Serra, se for convidado?
-Uma vez criança, sempre criança. Neste caso o primeiro-ministro apenas aproveitou a oportunidade para realizar um velho sonho de infância, conhecer o capitão Iglo.
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