Imaginem que a Torre do Tombo, o Arquivo Nacional, contratou um arrumador de espaço, a que a tecnocracia vigente deve chamar gestor de qualquer coisa, para rentabilizar as instalações. Pois bem, se melhor o contratou, mais depressa ele agiu. O gestor decidiu que umas quantas prateleiras de livros e documentos não estavam ali a fazer nada e deitou-os fora. Puf! Fora! Para quê tanto papel?
Se considerarmos esta história a partir da internet, ela deixa de ser falsa para passar a ser verdadeira. Foi o que aconteceu com o apagamento do arquivo do Centro de Estudos do Pensamento Político (CEPP) do sítio na Internet do ISCSP, escola da Universidade Técnica de Lisboa, uma Universidade pública. O apagamento foi denunciado por José Adelino Maltez e merecia um blogue só dedicado ao assunto, que poderia chamar-se "Sobre o Arquivos Que Passam", apagados por mera decisão burocrática, brutal (no sentido de estúpida) e anónima, assim uma espécie de invasão de propriedade cultural, que nem sequer é propriedade cultural transgénica, e se fosse...
Haja blogues para denunciar e para desopilar, mesmo quando as televisões não mostram a banditagem mascarada em acção..
Sem comentários:
Enviar um comentário