quinta-feira, julho 05, 2007

(1253) NACIONALIZAÇÕES

(Um político recentemente elogiado pelo Governo português)

Os accionistas da PT Multimédia (PTM) aprovaram em Assembleia Geral a nomeação de Proença de Carvalho como presidente do Conselho de Administração, bem como o aumento do limite de direitos de voto para 10%. O banco do regime, o banco do sistema, o banco do Estado, vai controlar o principal produtor e difusor de conteúdos multimédia do país. Sob a tecnocrática designação de “investimento estratégico”. É estratégico para o banco do Estado entrar no negócio da comunicação social e dos conteúdos, ou seja, daquilo que se lê, ouve e vê nas televisões, na srádios e nos jornais. O mesmo argumento que, há uns anos atrás, serviu a Jorge Coelho, outro socialista, para justificar a compra, pela PT, do Diário de Notícias, Jornal de Notícias e TSF. As nacionalizações estão entre nós. Os socialistas têm uma voragem controladora da Comunicação Social. Afinal, o Preâmbulo da Constituição está certo: continuamos no caminho para o socialismo. A notícia é que desta vez Proença de Carvalho está do lado das nacionalizações.
(publicado na edição de hoje do Democracia Liberal)

1 comentário:

António de Almeida disse...

-Manter as actuais participações do estado´já é discutível, ainda que defenda que não se deve desbaratar património, quando se pretende vender, deve-se primeiro valorizar, agora comprar mais empresas é no mínimo um disparate, e se existem áreas estratégicas, a PTM é uma empresa de futuro, num negócio em expansão, mas daí a ser estratégico, só se a estratégia for nomear mais uns quantos boys de 2ª linha que a função pública já não consegue absorver, quiça para atingir a meta dos 150.000 novos empregos.