As eleições para a Camara Municipal de Lisboa têm proporcionado momentos "Gato Fedorento" sem conta. Dispenso-me de enunciação taxativa. Limito-me a um par de exemplos: a praia no Cais do Sodré do candidato do Bloco de Esquerda e o cartaz do "Rigor" de António Costa em pleno estaleiro socialista das obras de Sta. Engrácia no Terreiro do Paço. Hoje, foi a vez de Ruben de Carvalho contribuir para o anedotário: defendeu a criação de unidades móveis de consumo assistido de drogas na cidade, rejeitando a fixação de unidades daquele tipo em locais onde já existam apoios aos toxicodependentes. Isso mesmo: chuto ao domicílio. Ora aí está o ovo de colombo para acabar com a toxicodependencia. Permito-me adicionar uma sugestão: criar um número verde do tipo 800 e qualquer coisa para chamar a salinha a casa. O jovem acorda necessitado e telefona para o serviço camarário móvel. Um gravador atende-o: "ligou para o serviço municipal de chuto, a sua chamada está em lista de espera, atenderemos logo que possível".
(publicado em O Carmo e a Trindade)
1 comentário:
-A colocarem esta ideia em práctica o problema é que o chuto nunca mais chegaria ao destinatário, tal a procura que iria certamente congestionar "o serviço domiciliário". E a estes candidatos com ideias destas, será que os Lisboetas não lhes darão um chuto? Parece-me que são eles quem mais precisa.
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