sexta-feira, junho 15, 2007

(1138) LISBOA EM DELÍRIO

A pré-campanha das eleições intercalares de Lisboa corre de feição a toda a sorte de patologistas desocupados. Depois um candidato que dizem que faz falta (ao anedotário, concedo!) de ter prometido uma praia no Cais de Sodré, eis que outro quer fazer casamentos gay no Salão Nobre da Camara Municipal de Lisboa. No meio disto tudo o drama é que ainda falta um mês para as eleições pelo que nos devemos preparar para um desfile de delírio. A coisa promete. O disparate anda à solta em Lisboa.
(publicado em O Carmo e a Trindade)

3 comentários:

Anónimo disse...

Um mini-tóino, com ares de caniche de luxo; até vendia a Mãe, só não a entregava para poder voltar a prometê-la.
Tarados.

António de Almeida disse...

-Casamentos gay no salão nobre da C.M.L.? Bem eu disse ontem que não sabia quem eram todos os candidatos, o Zapatero candidatou-se? Se for assim com um apoio pode contar desde já, o do engº Iberista (inscrito na ordem)Mário Lino, mas deve ser um candidato independente porque o PSOE não está legalizado em Portugal. Agora mais a sério, até gostei das declarações do engº Nobre Guedes sobre contratos jurídicos que regulem uniões homossexuais, porque elas existem, não vale a pena pensarmos que não, e existem problemas como assistência em doença, pensões de sobrevivência, heranças etc, que de facto seria justo salvaguardar por parte do estado, já que também não estão isentos de impostos, e seria preferível que o PP e o PSD avançassem com propostas nesse sentido, antes que tenhamos o nosso Zapatero, e que aturar fantuchadas nas conservatórias do registo cívil, seria preferível realmente um contrato jurídico celebrado em cartório notarial, e esvaziaria de conteúdo qualquer iniciativa futura nomeadamente por parte do B.E., que só está à espera que surja uma oportunidade para mediatizar o assunto, que surja um qualquer caso que coloque alguém numa posição delicada, para obter a simpatia da opinião pública, nestes casos não há que facilitar, espero que o engº Nobre Guedes não se fique por palavras, tivessem descriminalizado ( não despenalizado ) a IVG, e talvez nem tivesse existido referendo. Não vale a pena fecharmo-nos em dogmas, mais cedo ou mais tarde vamos correr atrás do prejuízo, mais vale prevenir que remediar...

António de Almeida disse...

-Ainda em relação a Lisboa, e partindo do princípio, que ainda não me convenceram, mas adiante, de que a Portela não terá mesmo viabilidade futura, e se de facto ao que julgo saber, a decisão não depende da C.M.L., mas do governo, em relação ao futuro dos terrenos da Portela após desactivação do aeroporto, ao que julgo saber a C.M.L. terá uma palavra a dizer, e seria bom que os candidatos colocassem agora a questão em agenda, para que os lisboetas saibam com o que podem contar, não vá alguma mente iluminada do governo com a conivência do amigo A. Costa, tentar uma permuta com contrutoras, dando a Portela a valores actuais para custear a OTA, recebendo as construtoras para explorar a valores futuros esses terrenos, quiçá para novas Telheiras, Expo ou Alta de Lisboa! Também gostava de ouvir os ambientalistas sobre esta questão, cabe aos não interessados, e não oportunistas, colocarem esta questão em agenda!