quarta-feira, março 28, 2007

(758) O CONCURSO

Quando não temos tempo para fazer todas as coisas importantes é natural que deixemos as inúteis para trás. Foi o que me sucedeu com o Concurso meio parvóide de que toda a gente tem falado nos últimos dias, como se não houvesse problemas presentes para discituir e resolver. Ainda assim, deixem-me que vos diga uma coisa: estranho muito que as virgens ofendidas com o significado de Salazar ter ganho não ajuizem simetricamente o facto de em segundo ter ficado Cunhal. Sim, esse mesmo. Cunhal. Ou seja: o país está na mesma. E nem era preciso o Concurso para se perceber isto.

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