Apesar da estabilidade política monolítica em que vivemos, o país fervilha. E não só devido às aparências de reforma de José Sócrates. Também devido à necessidade de preparar a tempo eleições e garantir imprensa dócil e lugares nas listas de futuros deputados. A imprensa chamada de referencia não foge à regra. Reestruturações gráficas, reestruturações de pessoal dirigente, mudanças de conteúdos, de tudo se tem visto ultimamente. Acresce a emergência dos gratuitos, hoje alargados a novos temas e a nova sterras que não a Grande Lisboa. Não sei se é verdade e por isso ressalvo desde já as palavras que se seguem. Mas Oje disseram-me que o novo Público, que em minha opinião, depois do primeiro impacto da novidade gráfica está a deixar muito a desejar cada dia que passa, está a ser distribuído com um gratuito à laia de suplemento desse gratuito. Repito, se é verdade, é caso para dizer "ao que chegou a imprensa de referencia"! Isto num momento em que chegam notícias dos EUA de que os jornais estão a localizar os conteúdos para garantirem mais baixos custos e maior proximidade com os mercados. Seja como fôr não deiza de ser muito preocupante o momento que se vive na imprensa. É que não há democracia sem imprensa livre e forte. Algo que neste momento e infelizmente, não podemos estar totalmente convencidos que Portugal tenha.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário