Este referendo tinha uma dupla pergunta: uma, explícita no boletim de voto, sobre a liberalização do aborto. Outra, escondida, sobre o interesse do povo português pelo instituto do referendo. Parece que a resposta à pergunta escondida não é animadora. A maioria significativa dos portugueses não se deu ao trabalho de ir votar e é a terceira vez que acontece. Mesmo assim, prefiro que se altere a lei, para retirar o requisito de vinculatividade actualmente existente, do que se elimine a utilização do referendo. Já agora, ainda existem eleitores fantasma nos cadernos eleitorais. Na era da informática e do Plano Tecnológico não é aberrante que isto aconteça?
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