terça-feira, dezembro 26, 2006

(154) LEITURAS

Com prefácio de Diogo Freitas do Amaral, este livro de Felícia Cabrita, que se lê de sopetão, mostra-nos uma das razões pelas quais o fascínio sobre Salazar tem lentamente tomado conta de certa intelectualidade, sobretudo de esquerda. Afinal, o homem era normal. Galanteava, conquistava, namorava, descreu até da Fé e, com a arte que usou na política, manipulava amores e sentimentos. Muito longe, portanto, da imagem casta e alva que o regime quis dele projectar e da imagem atrasada e anormal que convinha à esquerda mostrar. Excelente investigação de Felícia Cabrita.

1 comentário:

Anónimo disse...

«imagem atrasada e anormal»

A esquerda mostra o que quer e cada um acredita no que quiser.
Relativamente a Salazar, face aos políticos da abrilada, há pouca margem para dúvidas sobre o seu carácter.

Homem íntegro, devotado ao país. Longe de interesses económicos e de negociatas. Viveu espartanamente. Morreu pobre.

Pense-se agora nos políticos da abrilada...